sábado, 21 de junho de 2008

eu sempre esqueço o que tinha pensado, e de repente me vem você na cabeça, a porta entre aberta, você de havaianas, cigarro entre os dedos e um sorriso tímido de um homem que espera por duas mulheres, bonito, seguro, e determinado, isso até me confortou, e a vista de são paulo me confundiu, e assustou, sua cozinha deve bater sol durante a manhã pelo que entendi nos mintuos em que estive ali (embora você tenha dito que batia sol dia inteiro na sua casa), a minha preocupação com a máquina de lavar foi sincera, e fatal.( dramático isso) mas sua voz grave numa segunda-feira pela manhã me causou euforia.
você me pergunta se lembro de você e disfarçadamente te pergunto: OI tudo bem?!, não digo que você é inesquecível, e jamais responderia a sua pergunta, ela é tão obvia, mas depois te trato tão friamente, e fica então o beijo de despedida
então lógica-mente lembrava de você. e mais uma vez a voz , a lembrança de sotaques de vozes fantasmagoricas. e a loucura.
e sua presença em mim. coisas que talvez em breve tome uma independência e uma libertação maior ainda , um desprendimento que eu ainda desconheço, e poderei lembrar simplesmente das meninas do ponto de ônibus, ou dos meninos do posto de gasolina,dos atores sedutores e seus desafetos fisicos e tão performáticos.
vou dormir.
sempre me recordo do moço do regurgitofagia,
gosto dele,
assim como do jorge.
assim como coisas leves com o frescor da adolescência.
assim ou onde quer que seja.
eu n~ao reconheço , se ele está ou não de joelhos. creio que não.
(no Beijo do Kandinsky